segunda-feira, 29 de junho de 2009

Configurando meu computador

Como eu já falei em uma postagem anterior, o BIOS é um programa que faz a leitura e a localização dos itens de hardware do computador e permite a manipulação de suas configurações. Neste post o assunto é o setup da BIOS.

O setup da BIOS é aquele programa que aparece quando pressionamos a tecla “delete” durante a inicialização do computador. O modo como ele aparece pode variar de acordo com o modelo ou o fabricante da placa-mãe, mas todos funcionam do mesmo modo.

No meu PC, o setup se apresenta dividido em cinco partes:

1. Main

2. Advanced

3. Power

4. Boot

5. Exit


Quando se escolhe a opção Main aparecem as seguintes subdivisões:

· System Time: Configurações de hora.

· System Date: Configurações de data.

· Legacy Diskette A: Configurações do drive de disket.

· Os itens de IDE: Configuram os barramentos das unidades de aramazenamento internas do PC (Gravadores de CD e DVD, HD), elas aparecem como IDE MASTER ou IDE SLAVE.

· System Information: Mostra as informações relativas ao processador, à memória e ao próprio software da BIOS.


Na opção Advanced aparece:

· USB Configuration: Ativa/Desativa portas USB. Como a BIOS faz a leitura dos itens de Hardware conectados ao computador este sub-menu permite que itens conectados a determinadas portas sejam ou não encontrados durante a inicialização.

· CPU Configuration: Configurações do Processador e dos dispositivos de controle da temperatura.

· OnBoard Device Configuration: Dispositivos onboard tais como placa de vídeo, LAN e portas seriais e paralelas.


Na opção Power: Configurações de energia, principalmente por parte do monitor.


Opção boot: Local do boot de inicialização e configurações de segurança como a definição e a alteração de senha.


E por último a opção Exit:

· Exit & Save Changes: Sair e salvar modificações.

· Exit & Discard Changes: Sair sem salvar as modificações.

· Discard Changes: Desfazer as modificações.

· Load Setup Defaults: Retornar às configurações originais da BIOS.



Jonas Santos Bezerra

segunda-feira, 22 de junho de 2009

O perfil de um bom professor

O professor geralmente é tido como aquele que ensina através da transmissão de informações, de conhecimentos, porém esse conceito vem mudando muito com o passar dos anos principalmente por conta das mudanças que ocorreram, e ocorrem, na sociedade, mudanças essas que acabam por se refletir na educação, o modelo citado, por exemplo é o de um professor típico da época da Primeira Revolução Industrial.

Paulo Freire foi, por exemplo, um grande crítico do “professor bancário” que, segundo ele, depositava conhecimentos no aluno e realizava testes para verificar o saldo, ou melhor dizendo, o professor que apenas repassa o conhecimento “mastigado” ao aluno esperando que este o absorva.

A postura de um professor ideal esperada por Paulo Freire e, acredito eu, pela maior parte da sociedade atual é de uma pessoa que estimule o aluno a pesquisar para descobrir e assim adquirir conhecimentos por seus próprios métodos, no entanto isso pode acabar gerando uma contradição: Para que então servirá o professor se o aluno deve aprender por conta própria?

Seguindo essa linha de raciocínio, há quem acredite que o professor será uma figura desnecessária no futuro, a minha opinião sobre o assunto é bem diferente. É certo que hoje há um maior acesso à informação por parte das pessoas, principalmente através da internet, mas quantidade nem sempre quer dizer qualidade, em outras palavras: mesmo que o aluno possua esse acesso às informações como saber quais as informações corretas, as úteis, e quais aquelas que não o são? Aqui se faz necessário um novo modelo professor que deve mediar a relação que ocorre entre os alunos e a fonte de informações e, ainda mais importante, deve fornecer as ferramentas para que o aluno possa construir uma base sólida para o seu desenvolvimento intelectual.

Resumindo o perfil necessário a um professor dos dias atuais é o de um professor mediador de conhecimentos, um professor orientador que estimule o aluno a buscar o conhecimento. Tudo isso se aplica ao professor que trabalha com tecnologia da informação, pode-se citar, por exemplo, um professor de programação: ele pode passar aos alunos os comandos de uma linguagem, alguns métodos e ferramentas, mas o ato de programar exige uso do raciocínio e o professor, por melhor que seja ele, nunca conseguirá ensinar uma pessoa a raciocinar, afinal cada cabeça é uma cabeça, cada pessoa tem um modo de pensar diferente e de resolver problemas de maneira diferente, tentar impor um modelo de pensamento acarretaria na verdade em grande prejuízo intelectual.

Ainda com exemplo de um professor de programação: é grande o número de pessoas que aprendem a programar por conta própria, na nossa turma aliás já haviam algumas pessoas assim, no entanto sempre há algo de novo para elas aprenderem sem contar que, às vezes, até mesmo um professor pode aprender algo novo com seus alunos.

Os professores, não só o de T.I como todos os outros, têm de ajudar os alunos nessa busca pelo conhecimento sem no entanto agir como o professor “bancário” e também sem podar-lhes as idéias. O bom professor não dá respostas, mas sim perguntas e ferramentas para resolvê-las.